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domingo, 18 de dezembro de 2011

Ressurgem dúvidas sobre morte de Hitler

Algumas dúvidas ressurgem sobre morte de Hitler.  Informação sobre o crânio encontrado fortalece a ideia de o ditador ter escapado do cerco a Berlim
Um fragmento de crânio que, segundo se acreditava, pertencia a Adolf Hitler, é, na verdade, o crânio de uma mulher não identificada, com idade entre 20 e 40 anos. A informação, revelada por um estudo promovido pela Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, reavivou as dúvidas sobre a morte do líder nazista.
Parte do crânio, que apresenta uma marca de tiro, foi usada para sustentar a teoria de que Hitler tomou cianureto e disparou contra a própria cabeça em seu bunker de Berlim quando as tropas soviéticas se aproximavam, em abril de 1945.
Questionamentos sobre como o ditador teria morrido, incluindo especulações de que Hitler teria conseguido escapar, persistiram durante décadas. Os debates conferiram importância ao fragmento, que foi exibido pela primeira vez no Arquivo Federal de Moscou em 2000 como um troféu de guerra único, que enchia os russos de orgulho.
Além do crânio, as tropas soviéticas informaram que haviam exumado a mandíbula de Hitler e que a identidade dos restos mortais havia sido confirmada com um exame de sua arcada dentária.
O arqueólogo e especialista em ossadas Nick Bellantoni contou ter suspeitado imediatamente que o crânio pertencia a uma mulher devido à estrutura óssea. Sua colega Linda Strausbaugh, diretora do Centro de Genética Aplicada da universidade, aceitou fazer uma análise de DNA caso conseguisse extrair uma boa amostra. Foi assim que Bellantoni viajou a Moscou, onde obteve permissão para retirar uma amostra de DNA.
Em maio, sua equipe começou a trabalhar no laboratório da Universidade de Connecticut em Storrs. Inicialmente, acharam que o mau estado de conservação do crânio fosse prejudicar a pesquisa. "O que nos mostraram foi a parte que estava carbonizada. O fogo é um dos grandes inimigos para conseguir evidência de DNA", explicou Linda.
O crânio havia sido armazenado em temperatura ambiente, o que também danificou o DNA. O interior do fragmento, no entanto, não estava queimado, e a quantidade de material obtida estava dentro da gama que devem ter as amostras de DNA, comentou.
O resultado foi surpreendente. "O DNA confirmou que era uma mulher", completou.
A revelação foi feita em um novo documentário divulgado pelo canal History Channel, intitulado "A fuga de Hitler", que relança a ideia de que o ditador alemão poderia ter conseguido escapar do cerco a Berlim.
Linda Strausbaugh esclarece que suas análises não provam nada sobre o destino de Hitler e que apenas revelam que o crânio atribuído a ele pertence a outra pessoa.
Segundo o historiador especialista em Holocausto Christopher Browning, professor da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, os resultados dos exames não mudam o consenso de que Hitler morreu no bunker.
Browning ressaltou também que os historiadores não se baseiam apenas no relato das tropas soviéticas. Também há investigações feitas na época, incluindo uma levada a cabo por oficiais da inteligência britânica, que coletaram evidências de testemunhas sobre os cadáveres de Hitler e de sua amante, Eva Braun.
"Nada disso depende da suposta validade de um corpo ou crânio em poder dos russos", disse Browning. "Quando o History Channel diz que isto coloca em dúvida tudo o que sabemos desde 1945, está dando uma informação falsa".
Segundo os soviéticos, os restos mortais atribuídos a Hitler e Braun, além de Joseph Goebbels e de sua mulher e filhos, foram movidos de lugar várias vezes, destacou Brown. "O problema com muitas destas amostras é que elas não foram guardadas de forma correta", indicou Linda.
Se fossem obtidas mais amostras de DNA de membros da família que morreu no bunker, as relíquias poderiam contar sua história. Por agora, no entanto, a identidade do crânio nos arquivos de Moscou é um enigma, lamentou Linda.
Fonte: AFP e  R7
08.10.09
Crédito imagem: AFP

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A República dos meus sonhos

Alguns setores apostaram em suas utopias, outros, mais pragmáticos, agiram movidos por interesses bem objetivos, apenas emoldurados por um discurso
por Isabel Lustosa
MUSEU DE ARTE DA BAHIA, SALVADOR
Uma das representações simbólicas da República no fim do século XIX, para celebrar o novo regime A República, óleo sobre tela, Manoel Lopes Rodrigues, 1896
Em artigo publicado na imprensa, Mendes Fradique, um humorista muito popular nos anos 20, brincava com a tradição pessimista brasileira de considerar que o país estava sempre à beira do abismo. Segundo ele, esse diagnóstico levou a várias tentativas de mudança, das quais as mais profundas se relacionaram com a troca de regime: de colônia para monarquia independente e de monarquia para República. No entanto, a República, que durante o Império foi tida como a solução para os problemas do país, depois de proclamada provocou a frase de um dos seus mais antigos defensores, Saldanha Marinho: “Essa não é a República dos meus sonhos”.

De fato, por trás da mudança pela qual se empenharam os mais idealistas, agitavam-se os mesmos velhos interesses do grande capital fundiário e exportador de café. Era a economia que ditava a mudança. E os ideais de civis e militares foram o combustível para que o movimento deslanchasse em 15 de novembro de 1889.

Outro ideal quase sempre associado ao sonho republicano, a federação, também se realizou com a proclamação da República. No entanto, um de seus maiores defensores, Rui Barbosa, poderia imitar Saldanha Marinho, dizendo: “Este não é federalismo dos meus sonhos”. Pois o sistema que, rompendo a tradição centralista da monarquia, deveria ser fator de progresso para as províncias, propiciou o abandono das regiões pobres do país ao poder discrionário de coronéis.

A maçonaria é uma sociedade secreta. FALSO!

Ritos de iniciação, santuários obscuros, códigos para reconhecimento mútuo e senhas: tudo o que se passa entre os maçons é oculto e misterioso, certo? Errado!
por Olivier Tosseri
Coleção Particular
Fachada de loja maçônica na França: apesar da reputação, a entidade nunca pretendeu esconder sua existência de ninguém
A maçonaria nunca escondeu sua existência nem os seus objetivos. Surgida na Escócia do século XVII e rapidamente transferida para a Inglaterra, ela se definiu desde o início como uma ordem essencialmente filosófica e filantrópica. Pela difusão de um ensinamento esotérico, sem dogmas, o objetivo declarado do grupo é contribuir para o progresso da humanidade, e seus membros são encorajados a praticar o bem ao próximo e a promover a melhoria espiritual e moral.

Os ramos da ordem que se ligam às corporações de pedreiros têm, de fato, lendas de origem que remontam ao Templo de Salomão, às pirâmides do Egito ou aos construtores de catedrais da Idade Média. Todavia, em pouco tempo esses grupos deixaram de ter ligação com a profissão de pedreiro e passaram a agregar, principalmente, artesãos e pequenos comerciantes. Estruturados em Londres e organizados em “obediências” ou “grandes lojas” (agrupamentos de várias lojas), esses locais mais se pareciam com as sociedades fraternas de beneficência e ajuda mútua do período. Esse também foi o momento em que nasceu a maçonaria “especulativa” ou “filosófica”, que se espalhou pela Europa e por suas colônias. A Grande Loja Francesa, por exemplo, foi criada em 1738 e abrigou muitos burgueses, filósofos e escritores como Goethe ou Voltaire.

A reputação de “sociedade secreta” veio por causa dos inúmeros rituais que foram sendo criados com o tempo. Eles não estão escritos em lugar nenhum e consistem em senhas de reconhecimento mútuo e, sobretudo, em uma série de provas de iniciação: depois de se tornar irmão ou irmã, o “aprendiz” não deve mais falar, para poder se impregnar do saber dos mais velhos; em seguida, ele pode se tornar um “companheiro” e, finalmente, ascender ao nível de “mestria”.
Desde sua criação, a maçonaria enfrenta uma série de oposições políticas e religiosas que nunca deixaram de estigmatizá-la e desacreditá-la. Apesar de inúmeras lojas serem de inspiração cristã, a Igreja decidiu que os maçons difundiam o relativismo religioso e divulgou inúmeras bulas papais que chegaram ao ponto de ameaçá-los de excomunhão.

No campo da política, as monarquias do século XVIII lutaram contra as exigências por mais liberdade e igualdade professadas por vários dos membros da ordem. Os marxistas, por sua vez, condenaram o que consideravam um movimento burguês, e o Partido Comunista Francês chegou a pedir aos seus adeptos que deixassem de frequentar as lojas. Os grupos de extrema direita e antissemitas também embarcaram nessa onda de hostilidade: os nazistas, por exemplo, mataram entre 80 mil e 200 mil maçons franceses durante a ocupação do país, além de ordenar a deportação dos demais.

Atualmente, a maçonaria é vista como uma ampla rede social, conduzida pelos interesses de seus membros e sujeita, portanto, a favorecimentos, conflitos e práticas duvidosas. Discreta, mas não secreta, a ordem cada vez mais se livra do estigma de “obscuridade”, e até membros de governos em todo o mundo já encontraram espaço para revelar publicamente que pertencem ao grupo.

O navio negreiro


Capitalismo: A love story

Sinopse
Ao mesmo tempo com humor e coragem, Capitalism: A Love Story explora uma pergunta: “Qual o preço que a América tem de pagar pelo seu amor pelo capitalismo?” Há alguns anos esse amor parecia inocente. Hoje, no entanto, o Sonho Americano parece mais um pesadelo, quando as pessoas têm de pagar com os seus empregos, a suas casas e as suas poupanças. Moore leva-nos até às casas de gente normal, cujas vidas ficaram viradas do avesso, e vai à procura de explicações em Washington e outros locais. O que descobrimos tem os sintomas tão familiares de uma história de amor que deu para o torto: mentiras, abuso, traição…e 14,000 empregos perdidos todos os dias. Capitalism: A Love Story é não a derradeira tentativa de Michael Moore para responder à pergunta que tem andado a fazer ao longo da sua tão ilustre como controversa carreira: Quem somos nós e porque razão nos comportamos assim?..

Informações
Áudio: Inglês
Legenda: Português – BR
Tamanho: 800 MB
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Documentário
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Legenda

Os Sertões


Os Mistérios da Memória

Sinopse
O episódio final é sobre os mistérios da ‘memória’. Filmado nas gananciosas ruas de Nova Iorque, uma emocionante história criminal vai desafiar os espectadores a testar sua memória com um detetive veterano da NYPD como nosso guia. Mais do que qualquer outra função do cérebro, memórias definem quem você é enquanto um indivíduo único. Mas quando o assunto é memória, as coisas nem sempre são como parecem… faltam detalhes, recordações mudam, e é revelado que o cérebro forma memórias que são ‘falsas’. O que os especialistas sabem sobre como nossos cérebros criam e se lembram de memórias vai surpreender você.
Informações
Áudio: Português-BR
Tamanho: 685 MB
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Drogas S.A Maconha

A maconha é a substância ilícita mais utilizada em todo o mundo e polariza a opinião pública. Para alguns ela é uma erva daninha enquanto para outros ela é vista como uma erva inofensiva. Durante anos o seu fornecimento foi controlado por criminosos implacáveis, mas agora existe uma indústria que até parece legítima – um negócio de bilhões de dólares e que está prosperando.
  Informações
Áudio: Português-BR
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Hitler era um pervertido sexual. FALSO!

Hitler era um pervertido sexual. FALSO!
Impotente, homossexual não assumido, pedófilo. Os desvios e frustrações sexuais do Führer influenciaram seu governo, certo? Errado!
 
por Olivier Tosseri
A sexualidade de Hitler sempre alimentou as mais estranhas teorias: já se falou que ela era impotente, homossexual não assumido, pervertido, pedófilo e até monórquido (portador de um único testículo). Em resumo, o Führer seria um completo depravado ou, no mínimo, dono de uma sexualidade quase patológica. Mas poucos desses rumores encontram sustentação em documentos históricos.

Desde a época da Segunda Guerra Mundial, vários boatos correram sobre a relação que Hitler manteve com Angelika Raubal, ou “Geli”, sua meio-sobrinha que foi encontrada morta em 1931. Supostamente, o tio ciumento teria descoberto que ela se tornara amante de um violinista ou professor de música judeu e, temendo ter suas perversões sexuais reveladas, assassinou a jovem ou levou-a a cometer suicídio em seu apartamento, em Munique.

Na origem dessa teoria está o testemunho de Otto Strasser, cuja credibilidade é bastante questionável: inicialmente próximo a Hitler e militante ativo do nacional-socialismo, Strasser acabou divergindo de algumas das ideias do nazismo para, finalmente, romper com o partido, fundar seu próprio movimento, a Frente Negra, e acabar se exilando da Alemanha. Por causa disso, o Fürher mandou matar o irmão do ex-companheiro na chamada Noite dos Longos Punhais.
É muito provável, portanto, que a teoria defendida por Strasser esteja profundamente contaminada pelo rancor que ele nutria por Hitler. E, apesar de vários indícios sugerirem que Geli de fato não tirou a própria vida, nada aponta para qualquer perversão sexual em sua relação com o tio.

O mesmo se pode dizer dos boatos sobre sua impotência ou sobre a deformidade de seus testículos: o médico de família de Hitler, doutor Eduard Bloch, já desmentiu essas teses, afirmando categoricamente que examinou o Führer durante a infância e constatou que ele tinha uma “genitália normal”.

Esses incontáveis rumores que cercam a sexualidade do ditador dão margem para diversas interpretações sobre as atrocidades cometidas durante o Terceiro Reich. Na visão freudiana, a sexualidade perversa seria uma das chaves para entender o Holocausto. Esse tipo de leitura se aplica também ao genocídio de homossexuais, já que Hitler, supostamente um homossexual não assumido, teria sufocado suas pulsões por meio do extermínio de seus semelhantes.

Todas essas explicações foram formuladas a partir de dados sem nenhuma base histórica concreta. No fundo, são crenças que resultam da vontade de nos distanciarmos da “encarnação do mal” representada por Hitler. Ao defender que ele não era sexualmente “normal”, nos afastamos dele, o concebemos como um “outro” muito distante. Ou seja, tentamos negar que o mal do nazismo pode morar dentro de cada um de nós.

Bumba meu boi vira patrimônio nacional

Bumba meu boi vira patrimônio nacional
Festa popular é a mais nova a ganhar um registro de Patrimônio Cultural do Brasil pelo Iphan
por Graziella Beting
Segundo o folclorista Câmara Cascudo, ele é um produto da tríplice miscigenação brasileira: mistura influências indígenas, negras e portuguesas. O resultado é uma grande festa popular que mescla dança, teatro e ritmos musicais variados. Típico de São Luís do Maranhão, o bumba meu boi é o mais novo bem registrado como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O registro, pleiteado desde 2008, inclui seu tombamento, para que os festejos mantenham as características originais, com diferentes estilos. O bumba meu boi surgiu no século XVIII, com o florescimento das criações de gado no Brasil colonial. O folguedo conta a história de Catirina, mulher do escravo Pai Francisco, que, grávida, tem o desejo de comer língua de boi. O marido atende ao pedido, matando o animal mais precioso de seu senhor. Quando o dono da fazenda descobre, Pai Francisco é perseguido, e toda a fazenda se mobiliza para “ressuscitar” o boi e salvá-lo.

Hoje existem mais de 200 grupos de bumba meu boi no Maranhão. A brincadeira é realizada em etapas, do batismo até a morte do boi – realizadas no estado no mês de junho, celebrando os dias de São João, São Pedro e São Marçal.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Os Sertões


Brasil: O Relato de Uma Tortura (1971)


Brasil: O Relato de Uma Tortura  Título Original: Brazil: A Report on Torture
  Gênero: Documentário
  Ano de Lançamento: 1971
  Duração: 60 min
  País de Produção: Brasil, Chile, EUA
  Diretor(a): Saul Landau, Haskell Wexler
Sinopse:
Documentário rodado no Chile, traz depoimentos de exilados brasileiros sobreviventes de práticas de tortura cometidas pelo Estado durante a ditadura militar instituída em 1964 no Brasil. Tratam-se de alguns dos prisioneiros libertados em troca da também libertação do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher, sequestrado em 1970 por guerrilheiros brasileiros. Situações absurdas são descritas, como pessoas que eram imobilizadas nuas e tinham um jacaré caminhando por seus corpos, prisioneiros que tinham esposas e filhos pequenos torturados em sua presença para que delatassem ações e companheiros, e o relato de uma ex-prisioneira afirmando que os dias em que só comiam merda eram os bons dias, de torturas mais brandas. A ação sanguinária do Estado não se dirigia apenas a criminosos, o que já é inadmissível, mas também a estudantes, intelectuais, artistas e religiosos, muitos deles inocentes, e não se limitava à tortura, inúmeras pessoas foram mortas por esse regime de exceção. A tomada do poder pelos militares foi justificada como forma de combater a ameaça comunista. Todos os criminosos foram anistiados por lei de 1979 muito contestada e que vem sendo derrubada lentamente. O crime de tortura, por ela considerado um crime político, é na verdade um crime contra a humanidade, como são o genocídio, a limpeza étnica e a esterilização forçada. Crimes contra a humanidade são imprescritíveis e não podem ser objeto de anistia, podendo inclusive serem submetidos a jurisdição internacional ou universal. Muitos daqueles que atuavam criminosamente em nome do Estado ainda ocupam cargos públicos nos dias de hoje, assim como políticos que colaboravam com o regime. A tortura ainda é cometida por agentes do poder público de forma sistemática e generalizada Brasil afora, principalmente em carceragens e penitenciárias.

Dados do Arquivo:
Tamanho: 303 Mb
Formato: AVI
Qualidade: VHS Rip
Audio: Português
Legenda: S/L
Torrent Download via Torrent

A Carta de Pero Vaz de Caminha


A Arte da Guerra (THC)


A Arte da Guerra  Título Original: Art of War
  Gênero: Documentário | Histórico
  Ano de Lançamento: 2009
  Duração: 90 min
  País de Produção: EUA
  Diretor(a): David Padrusch
Sinopse:
Referência para os maiores estrategistas da história, o filósofo Sun Tzu foi responsável pela criação e difusão das melhor táticas e estratégias de guerra. Após ser contratado pelo rei Helu, governante do estado chinês de Wu, que possuía um pequeno exército e precisava vencer uma força dez vezes maior, Sun Tzu se mostrou um exímio estrategista, sustentando a noção de que para vencer é preciso pequenas quantidades de recursos e de destruição. Autor do livro A Arte da Guerra, cujos ensinamentos serviram de base para outras áreas, como política e negócios, Sun Tzu e seus valiosos princípios são examinados pelo The History Channel. Os princípios do filósofo incluíam a superioridade da inteligência sobre a força, a importância de estratégias como o engano e a surpresa, além da presença de espiões entre os rivais. Ao contrário de muitos generais, ele evitava ataques diretos e fazia uso de planos bastante elaborados. Entre os conflitos militares que abalaram o mundo, o programa mostra que o resultado da Guerra do Vietnã, com a derrota dos Estados Unidos, é atribuído, em grande parte, às táticas do general norte-vietnamita Giap, baseadas nas lições de Sun Tzu. O especial também revela a influência de seu legado na história de Roma, na Guerra Civil Americana e na Segunda Guerra Mundial.

Elenco:
James Lurie ... Narrador (voz)
James Wong ... Sun Tzu
Toshirô Obata ... King Helu
Andrew Amani ... Nang Wa
Megan Nguyen ... Vietnamese Woman
Cazzey Louis Cereghino ... Surgeon (como Cazzey Cereghino)
Tyler Dixon ... Union Patient
Charles Courrier ... Alfred Owen
Malay Choeung Kim ... Asian Fighter
Tommy Leng ... Asian Fighter (como Tommy Leung)
Eliver Ling ... Asian Fighter
Thin Sam ... Asian Fighter
D.Y. Sao ... Asian Fighter
Justin Vancho ... Asian Fighter
Xj Wang ... Asian Fighter (como X.J. Wang)

Dados do Arquivo:
Autoria do Lançamento: Taberna da História
Tamanho: 706 Mb
Formato: AVI
Qualidade: DVD Rip
Audio: Português (Dublado)
Legenda: S/L
Link Megaupload Download via Megaupload

A Vida e a Paixão de Jesus Cristo (1903)


A Vida e a Paixão de Jesus Cristo  Título Original: La vie et la passion de Jésus Christ
  Gênero: Drama | Religioso
  Ano de Lançamento: 1903
  Duração: 44 min
  País de Produção: França
  Diretor(a): Ferdinand Zecca, Lucien Nonguet
Sinopse:
"A Vida e a Paixão de Jesus Cristo" é um dos mais importantes e pioneiros filmes sacros que retratam a vida, a morte e a ressurreição de Jesus. Tendo como influência as gravuras bíblicas de Gustave Doré, o diretor Ferdinand Zecca utiliza um sofisticado sistema de colorização na película, desenvolvido pela produtora francesa Pathé Frères. Lucien Nonguet também assina a direção do filme, que foi considerado um dos filmes mais longos para sua época. Entre outros atores, o filme conta com Madame Moreau, Monsieur Moreau e, não creditados, Robert Henderson-Bland, Percy Dyer e Gene Gauntier.

Elenco:
Madame Moreau ... Virgin Mary
Monsieur Moreau ... Joseph
Robert Henderson-Bland
Percy Dyer
Gene Gauntier

Dados do Arquivo:
Tamanho: 598 Mb
Formato: AVI
Qualidade: DVD Rip (Preto e Branco)
Audio: Mudo
Legenda: Português Download da Legenda |
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Lampião: herói ou vilão?

Lampião: herói ou vilão?

Defensor dos fracos e oprimidos ou bandido cruel: quem era, na verdade, Virgulino Ferreira da Silva, o rei do cangaço? A cientista política Isabel Lustosa, da Fundação Casa de Rui Barbosa (RJ), responde essa pergunta no Estúdio CH desta semana.
Em entrevista a Fred Furtado, Lustosa conta que Lampião era um jovem de Serra Talhada, no interior de Pernambuco, com uma trajetória de pequenas arruaças. Pela associação com cangaceiros já estabelecidos, como Sebastião Pereira, iniciou uma carreira de crimes na região em 1919.
Lustosa, que acaba de lançar uma biografia de Virgulino intitulada Lampião – violência e esperteza, lista vários motivos para a ascensão do cangaço. Segundo ela, fatores como o abandono e a extrema pobreza da população, além da opressão imposta pelos grandes latifundiários, criaram o ambiente perfeito para esses criminosos, que já operavam desde o século 19.
A cientista política é categórica ao afirmar que Lampião nada tinha de herói, nem era um ‘Robin Hood’ nordestino. “Ao contrário, ele foi muito violento e cruel com a população pobre”, afirma. E completa: “Ao mesmo tempo, ele foi um aliado de todos os coronéis e poderosos. Sua principal fonte de renda era o dinheiro que essas pessoas pagavam para não serem atacadas pelo bando”.
Lustosa fala ainda da imagem mítica que se formou sobre Lampião, traça paralelos entre o cangaço e os gângsteres da década de 1920 nos Estados Unidos e compara a situação dos cangaceiros de ontem com a dos traficantes de hoje.

Clique abaixo para ouvir a entrevista completa.


Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, considerado o rei do cangaço. (foto: Andrew Comings/ Flickr – CC BY 2.0)
Tamanho: 6.6 MB
Tipo de arquivo: MPEG-1 Audio Layer 3 (audio/mpeg)
Bit rate: 64 Kbps
Frequência 44 Khz
Duração da faixa: 14:23 (mm:ss)
 
 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Segunda Guerra Mundial



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Pré-história brasileira no Nordeste


Pré-história brasileira em Sergipe
Museu Arqueológico do Xingó preserva o patrimônio de quase 60 sítios arqueológicos e de arte rupestre encontrados no nordeste do país
por Graziella Beting
Por volta de 1985, pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe identificaram, na região da cidade de Canindé do São Francisco (a 200 km de Alagoas), vestígios que indicavam a presença humana pré-histórica na região. Na década seguinte, seria construída no local a Usina Hidrelétrica de Xingó. Para proteger esse patrimônio, situado na área que provavelmente seria inundada com a construção da represa, foi lançado um grande projeto de salvamento arqueológico, que durou dez anos.

O resultado do levantamento foi a descoberta de 42 sítios arqueológicos e 16 de arte rupestre apenas nessa região do baixo São Francisco, testemunhos de 9 mil anos de ocupação humana. Com todo esse acervo reunido, em 2000 a Universidade Federal de Sergipe criou o Museu Arqueológico do Xingó (MAX). São cerca de 55 mil peças, entre vestígios cerâmicos, instrumentos líticos, adornos em osso, restos alimentares e mais de 200 esqueletos humanos. Hoje a instituição recebe mais de 30 mil visitantes ao ano.

O MAX (site oficial aqui) mantém uma exposição permanente, apresentando destaques de seu acervo e os principais resultados de pesquisas realizadas pela instituição, além de mostras temporárias de curta duração.

Cemitérios: fontes potenciais de contaminação


Cemitérios: fontes potenciais de contaminação

Artigo discute poluição do solo e de águas subterrâneas com substâncias oriundas de cadáveres
Por: Robson Willians da Costa Silva e Walter Malagutti Filho
Publicado em 15/09/2009 | Atualizado em 11/06/2010




 

Muitos cemitérios brasileiros foram implantados quando não existiam leis ambientais específicas e terão que se adaptar às novas normas (fotos: Cícero Rodrigues).

A falta de medidas de proteção ambiental no sepultamento de corpos humanosem covas abertas no solo, ao longo dos últimos séculos, fez com que a área de muitos cemitérios fosse contaminada por diversas substâncias, orgânicas e inorgânicas, e por microrganismos patogênicos. Essa contaminação ocorre quando os cemitérios são implantados em locais que apresentam condições ambientais desfavoráveis. No Brasil, ainda não existe uma política eficiente de planejamento e de gestão ambiental dos cemitérios, principalmente os públicos.

O sepultamento de cadáveres gera fontes de poluição para o meio físico, e por isso deve ser considerado como atividade causadora de impacto ambiental. No entanto, apesar da existência de alguns relatos em Berlim (Alemanha) e Paris (França), na década de 1970, apontando o posicionamento dos cemitérios em relação a fontes de água, como lençóis freáticos e nascentes, como uma das causas de epidemias de febre tifoide, esses locais nunca foram incluídos entre as fontes tradicionais de contaminação ambiental.

As pesquisas sobre esse tema são recentes. Em 1995, o hidrogeólogo Boyd Dent, da Universidade Tecnológica de Sidney (Austrália), constatou, em estudo no cemitério da cidade australiana de Botany, aumento da condutividade elétrica e da concentração de sais minerais em águas subterrâneas próximas de sepultamentos recentes.

No Brasil também há estudos sobre contaminaçãode cemitérios. Desde o final da década de 1980, o hidrogeólogo Alberto Pacheco, da Universidade de São Paulo, realiza estudos sobre a contaminaçãonos cemitérios paulistas de Vila Nova Cachoeirinha e Vila Formosa. Em um cemitério de Santos (SP), a água subterrânea próxima a sepultamentos recentes apresentava alta condutividade elétrica e íons de cloreto e nitrato, além de bactérias e vírus.

Contaminação do subsolo 
Outro pesquisador brasileiro, o geólogo Leziro Marques Silva, da Universidade de São Judas Tadeu, em São Paulo, investigou a situação de 600 cemitérios do país (75% municipais e 25% particulares) e constatou que de 15% a 20% deles apresentam contaminação do subsolo pelo necrochorume, líquido formado quando os corpos se decompõem. Cerca de 60% dos casos foram observados em cemitérios municipais. A contaminação é detectada por análises físicas, químicas e bacteriológicas de amostras de água do lençol freático sob os cemitérios ou em suas proximidades.

No Cemitério de Vila Rezende, em Piracicaba (SP), uma pesquisa realizada pelo primeiro autor deste artigo (em seu mestrado, orientado pelo segundo autor) mostrou que as condições do solo desfavorecem a filtração do necrochorume e facilitam a inundação das covas. Foram localizadas duas ‘plumas’ decontaminação, como são chamados os contaminantes dissolvidos no solo, uma delas estendendo-se para fora dos limites do cemitério.

O estudo constatou que a contaminação tem ligação com a profundidade do nível freático e com o tempo de sepultamento, e sugeriu ao administrador do cemitério (a Prefeitura de Piracicaba) a instalação de seis poços de monitoramento para o controle da contaminação. O segundo autor também coordena estudo semelhante no Cemitério São João Batista, em Rio Claro (SP).


Robson Willians da Costa Silva
e Walter Malagutti Filho 
Departamento de Geologia Aplicada,
Universidade Estadual Paulista (Rio Claro, SP)